Conflicts and challenges between the regionalization of basic sanitation, water governance and the paulista macrometropolis

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47284/2359-2419.2021.31.237260

Keywords:

water resources management, sanitation, planning

Abstract

The São Paulo macrometropolis (MMP) is a proposal for regionalization covering 174 municipalities based on economic issues and dynamics aiming at strategic planning and territorial management. The management of water resources in the state of São Paulo delimited the geographic limits of policies that aim at the ecological balance within hydrographic basins, relying on decentralized and participatory management. The third logic of regionalization emerged to implement sanitation policies, Law nº 14.026 / 20 (New Sanitation Regulatory Framework). The objective of this article is to understand the regionalization proposed through the literature concerning the MMP and the management of river basins and by reviewing the documents on sanitation. Regionalizations have divergent spatial cutouts that overlap and weaken the planning, management, and governance of water, mainly due to the model of regionalization of sanitation in the State of São Paulo.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Rafael Alves Orsi, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquara – SP – Brasil.

Professor Associado no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais. 

Juliano Costa Gonçalves, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Departamento de Ciências Ambientais, São Carlos - SP - Brasil.

Professor Associado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais.  

Erica Pugliesi, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Departamento de Ciências Ambientais, São Carlos - SP - Brasil.

Professora Associada no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. 

Dayana Almeida, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Departamento de Ciências Ambientais, São Carlos - SP - Brasil.

Pós-doutoranda. Suporte pelo processo nº 2019/19640-6 na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). 

References

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO [ASSEMAE]. Regionalização de Serviços de Saneamento Básico: guia de orientação para gestores municipais sobre a prestação de serviços de saneamento básico em gestão associada. Brasília, DF: ASSEMAE, 2021. Disponível em: https://ondasbrasil.org/wp-content/uploads/2021/06/Guia-Regionalizac%CC%A7a%CC%83o-de-Servic%CC%A7os-de-Saneamento-Ba%CC%81sico-ASSEMAE.pdf. Acesso em: 10 out. 2021.

BENSON, D.; JORDAN, A. Environmental governance. In: INTERNATIONAL Encyclopedia of Geography. Hoboken: John Wiley, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1002/9781118786352.wbieg0631. Acesso em: 03 out. 2021.

BRASIL. Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do saneamento básico e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2020. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm. Acesso em: 10 set. 2021.

BRENNER, N. Teses sobre a urbanização. E-metrópolis, Rio de Janeiro, ano 05, n. 19, p. 06-26, 2014. Disponível em: http://emetropolis.net/artigo/146?name=teses-sobre-a-urbanizacao. Acesso em: 21 set. 2021.

BRENNER, N.; SCHMID, C. La era urbana en debate. Eure: Revista de Estudios Urbanos Regionales, Santiago, v. 42, n. 127, p. 307-339, 2016. Disponível em: http://www.eure.cl/index.php/eure/article/view/2123/926. Acesso em: 21 set. 2021.

BURSZTYN, M. A.; BURSZTYN, M. Fundamentos de política e gestão ambiental: caminhos para a sustentabilidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2012.

CÂMARA, J. B. D. Governança ambiental no Brasil: ecos do passado. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 21, n. 46, p. 125-146, jun. 2013.

CAMPOS, V. N. O.; FRACALANZA, A. P. Governança das águas no Brasil: conflitos pela apropriação da água e a busca da integração como consenso. Ambiente e Sociedade, Campinas, v. III, n. 2, p. 365-382, jul./dez. 2010.

CARVALHO, A. T. F. Bacia Hidrográfica como unidade de planejamento: discussão sobre os impactos da produção social na gestão de recursos hídricos no Brasil. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, n. 42, v. 1, p. 140-161, jan-jun. 2020.

CAVALCANTI, C. Economia e Ecologia: Problemas da Governança Ambiental no Brasil. Revista Iberoamericana de Economía Ecológica, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p.1-10, 2004.

EUROPEAN COMMISSION. European Governance: a White Paper. Brussels: Commission of the European Communities, 2001. Disponível em: https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/DOC_01_10. Acesso em: 2 fev. 2022.

FONSECA, I. F. da; BURSZTYN, M. A banalização da sustentabilidade: reflexões sobre governança ambiental em escala local. Sociedade e Estado, Brasília, v.24, n.1, 2009.

GARCIA, A. C. M. C.; VALENCIO, N. Gestão de recursos hídricos no Estado de São Paulo: obstáculos técnicos e políticos à sustentabilidade das práticas decisórias em Comitês de Bacias. In: MARTINS, R. C.; VALENCIO, N.F.L.S. (org.). Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil: desafios teóricos e político-institucionais. São Carlos: RiMa, 2003. v. II. p. 187-202.

INSTITUTO ÁGUA E SANEAMENTO [IAS]; INSTITUTO DEMOCRACIA E SUSTENTABILIDADE [IDS]. Desafios e riscos da implementação do marco legal do saneamento no estado de São Paulo: análise do PL 251/2021. São Paulo, jun. 2021. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1rAYP7CjlGYSoflctgk0FZbumDrgWjcTH/view. Acesso em: 15 set. 2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Estimativas de População 2021. Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6579. Acesso em: 05 out. 2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Produto Interno Bruto – PIB. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php. Acesso em: 08 out. 2021.

JACOBI, P.; SINISGALLI, P. A. A. Governança ambiental e economia verde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.17, n.6, p.1469-1478, 2012.

LEFEBVRE, H. A revolução urbana. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2008.

LENCIONI, S. Urbanização difusa e constituição de megarregiões: o caso de São Paulo-Rio de Janeiro. E-metrópolis, Rio de Janeiro, ano 06, n. 22, p. 06-15, 2015. Disponível em: http://emetropolis.net/artigo/167?name=urbanizacao-difusa-e-a-constituicao-de-megarregioes-o-caso-de-sao-paulo-rio-de-janeiro. Acesso em: 21 set. 2021.

LEONEL, A. L.; ZIONI, S.; MOMM, S. Macrometrópole paulista: apontamentos sobre uma nova unidade de planejamento. In: ENANPUR, 18., 2019, Natal. Anais [...], Natal, 2019. Disponível em: http://anpur.org.br/xviiienanpur/anaisadmin/capapdf.php?reqid=593. Acesso em: 22 set. 2021.

MEYER, R. P.; GROSTEIN, M. D.; BIDERMAN, C. São Paulo Metrópole. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.

ORSI, R. Problemas socioambientais e a dimensão política do espaço. Geographia, Niterói, ano 18, n. 36, p. 108-127, 2016. Disponível em: http://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13745/8945. Acesso em: 02 jan. 2019.

RIBEIRO, W. C. Impasses da governança da água no Brasil. In: RIBEIRO, W. C. (org.). Governança da água no Brasil. São Paulo: Annablume; Fapesp; CNPq, 2009. p.111-133.

SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: HUCITEC, 1997.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: São Paulo: Record, 2008.

SÃO PAULO. Lei nº 17.383, de 05 de julho de 2021a. Dispõe sobre a criação de unidades regionais de saneamento básico, com fundamento nos artigos 2º, inciso XIV, e 3º, inciso VI, alínea "b", da Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, e dá providências correlatas. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, São Paulo, 2021.

SÃO PAULO. Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. Regionalização Novo Marco Regulatório. São Paulo, 2021b. Disponível em: https://sigrh.sp.gov.br/public/uploads/documents/CRH/20821/regionalizacao-marco-saneamento.pdf . Acesso em: 06 out. 2021.

SÃO PAULO. Lei nº 7663, de 30 de dezembro de 1991. Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, São Paulo, 1991.

SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS [SEADE]. PIB Municipal: 2018. São Paulo, 2018. Disponível em: http://repositorio.seade.gov.br/dataset/pib-municipal. Acesso em: 06 out. 2021.

SOUZA, A. C. A. O que esperar do novo marco do saneamento? Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 12, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/S4RRsCRpr4XqGYwzCh5gnwz/?lang=pt. Acesso em: 05 out. 2021.

TAVARES, J. Formação da macrometrópole no Brasil: construção teórica e conceitual de uma região de planejamento. Eure: Revista de Estudios Urbanos Regionales, Santiago, v. 44, n. 133, pp. 115-134, 2018. Disponível em: https://www.eure.cl/index.php/eure/article/view/2644/1112. Acesso em: 22 set. 2021.

THÉRY, H. Chaves para a leitura do território paulista. Confins, São Paulo, n.1, 2007. Disponível em: http://dx.doi.org/10.4000/confins.25. Acesso em: 22 set. 2021.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO [TCESP]. O Novo Marco Legal do Saneamento Básico. São Paulo, 2021. Disponível em: https://www.tce.sp.gov.br/sites/default/files/publicacoes/Manual%20Saneamento%20B%C3%A1sico%20-%20TCESP.pdf. Acesso em: 15 set. 2021.

UNITED NATIONS [UN]; WORLD WATER ASSESSMENT PROGRAMME [WWAP]. Water in a Changing World. Paris: UNESCO, 2009.

Published

04/03/2022